O estudo, cujos resultados começam agora a ser publicados em revistas internacionais da especialidade, foi desenvolvido ao longo dos últimos três anos por uma equipa de investigadores da UTAD, coordenada por Romeu Videira, que contou com a colaboração de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra e da Universidade de Aveiro.
A investigação utilizou ratinhos geneticamente modificados, que desenvolveram a patologia de forma progressiva, tal como os pacientes humanos.
“Utilizando animais em idades pré-sintomáticas e características de duas etapas da doença, a investigação desenvolvida mostrou que, muito antes de surgirem os primeiros sinais e sintomas da doença, ocorre uma deficiência nos processos de geração de energia ao nível das mitocôndrias, localizadas nos terminais dos neurónios, e estritamente associada a uma desregulação no metabolismo dos lípidos” afirma o responsável pelo estudo.
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