Segundo a médica hematologista, Verônica Guedes, os tipos sanguíneos mais comuns também estão em baixa. Nesta segunda-feira (30), o estoque do tipo A Positivo é de apenas 5 bolsas, quando o ideal seriam 100. Em virtude disso, o Hemoal precisa recorrer aos bancos de sangue de outros estados.
Diagnosticada recentemente, a paciente Larissa, de 15 anos, é uma das que está em risco por causa do baixo estoque. Atualmente, ela está internada em estado grave necessitando de plaquetas para sobreviver e prosseguir com o tratamento da doença.
No sábado (28), o AL TV fez uma reportagem mostrando o drama de uma menina de 9 anos, Franciele, que estava passando pela mesma situação da Larissa, mas ela não resistiu e veio a óbito.
Doação de plaquetas
De acordo com a Fundação Pró-Sangue, a doação de plaquetas beneficia muitos pacientes, especialmente aqueles em tratamento para leucemias e outros tipos de câncer, os submetidos a transplante de medula óssea, a cirurgias cardíacas, as vítimas de trauma, dentre outros.
Pode ser realizada a cada 72 horas, não ultrapassando 24 doações em 12 meses. A reposição das plaquetas pelo organismo é rápida e ocorre em torno de 48 horas.
É necessário que o doador seja avaliado previamente quanto às condições de acesso venoso necessárias para a realização do procedimento. A correlação peso e altura do doador também deve ser avaliada. Somente mulheres nuligestas (que nunca engravidaram) podem doar plaquetas. Além disso, o doador não deve ter feito uso de aspirina, AAS ou anti-inflamatórios não hormonais nos três dias que precedem a doação.
Quem não pode doar
Pessoas com idade inferior a 16 anos ou superior a 69 anos; com peso inferior a 50 kg; com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação; com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação; com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação; com febre no dia da doação; mulheres grávidas ou amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.