Quem se lembra de filmes de Hollywood de mais de uma década atrás pode se recordar o quanto nos fascinávamos com sistemas futuristas que abriam cofres, fechaduras ou acediam a sistemas de computadores a partir da leitura dos “olhos” dos personagens, a chamada biometria. De lá para cá, a leitura da íris e mesmo da retina como alternativa para sistemas de biometria se tornou relativamente comum e já promete integrar dispositivos pessoais e residências nos próximos anos, inclusive.
Embora os dispositivos de leitura de íris e retina sejam ligeiramente diferentes, os dois possuem algo em comum: eles analisam a geometria presente nos olhos humanos. Enquanto que o leitor de retina avalia a formação e desenho dos vasos sanguíneos da parte posterior do globo ocular, o leitor de íris rastreia e armazena pontos, feixes e anéis da pupila para posterior checagem e releitura. As imagens têm sua geometria matematicamente processada e armazenada com o auxílio de algoritmos, os quais posteriormente realizarão comparações. A leitura da íris e também a biometria da retina vêm ganhando rápida popularidade por seu caráter único e alto grau de confiabilidade. A probabilidade de duas retinas idênticas é algo próximo de 1 x 1078 – um número praticamente inimaginável.
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