Uma nova análise de 15 anos de medições da nuvem de satélites da NASA descobre que as nuvens em todo o mundo não mostram tendência definitiva durante este período em direção à diminuição ou aumento da altura. O novo estudo atualiza uma análise anterior dos primeiros 10 anos dos mesmos dados que sugerem que as alturas das nuvens podem estar ficando mais baixas.
As nuvens são ambos os pára-sol de resfriamento da Terra e seu cobertor isolante. Atualmente, o seu efeito de resfriamento prevalece globalmente. Mas à medida que a Terra aquece, as características das nuvens sobre diferentes regiões globais - a sua espessura, brilho e altura - devem mudar de maneiras que os cientistas não entendem completamente. Essas mudanças poderiam amplificar o aquecimento ou retardá-lo. Fixar abaixo algumas das incertezas em torno das nuvens é um dos desafios os mais grandes em determinar a taxa futura de mudança de clima global.
O estudo utilizou dados do instrumento de Espectroradiometro de Imagem de Ângulos Múltiplos (MISR) no satélite Terra da NASA. Usando nove cameras que apontam para a Terra em diferentes ângulos, elas gravam imagens de quatro comprimentos de onda visíveis e próximos ao infravermelho. As imagens permitem aos cientistas distinguir as quantidades, os tipos e as alturas das nuvens.
As mudanças climáticas podem eventualmente alterar as alturas globais das nuvens, mas os cientistas precisam de um conjunto de dados mais longos para saber se isso já está a acontecer.
Créditos: NASA
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Source: https://www.nasa.gov/feature/jpl/is-climate-changing-cloud-heights-too-soon-to-say | 
