Astrónomos descobriram um buraco negro supermassivo com uma velocidade de mais de 2000 km/s que resulta da fusão de duas galáxias ( uma mais pequena que atravessou uma maior)
As galáxias fazem parte de um enxame a mais de 2 mil milhões de anos-luz da Terra. O encontro, que ocorreu há milhões de anos atrás, despojou a galáxia mais pequena de quase todas as suas estrelas e gás. O que resta é o seu buraco negro e um pequeno remanescente galáctico com apenas 3000 anos-luz.
A descoberta foi feita como parte de um programa para detetar buracos negros supermassivos. Os buracos negros supermassivos residem no centro da maioria das galáxias. Pensa-se que as grandes galáxias cresçam destruindo galáxias mais pequenas. Nestes casos, os buracos negros de ambas as galáxias orbitam-se um ao outro, eventualmente fundindo-se.
Na figura observamos uma impressão de artista da origem do buraco negro supermassivo "quase nu".
A procura de pares orbitantes de buracos negros supermassivos, com um deslocamento do centro da galáxia, levou à descoberta de um buraco negro que se desloca para longe do núcleo de uma galáxia muito maior, deixando para trás um rastro de gás ionizado.
Os astrónomos começaram a sua pesquisa para obter imagens de alta resolução de mais de 1200 galáxias. As suas observações mostraram que os buracos negros supermassivos de quase todas estas galáxias se encontravam no centro das galáxias.
No entanto, um objeto, num enxame galáctico chamado ZwCl 8193, não encaixava neste padrão. Estudos posteriores mostraram que este objeto, chamado B3 1715+425, é um buraco negro supermassivo rodeado por uma galáxia muito mais pequena e ténue do que se esperava.
Source: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2016/11/4_b3_1715_425.htm | 
