O Observatório Swift, o Telescópio Espacial Hubble e o Observatório de raios-X Chandra uniram-se para estudar uma das explosões mais misteriosas já observadas. Mais de uma semana depois, a radiação altamente energética do objecto continua a aumentar e a diminuir de brilho. Os astrónomos dizem que nunca viram algo tão brilhante, duradouro e variável. Normalmente, as explosões raios-gama marcam a destruição de uma estrela massiva, mas a enorme emissão destes eventos nunca dura mais que umas horas. Embora a investigação ainda continue, os astrónomos dizem que a invulgar explosão ocorreu quando uma estrela passou demasiado perto do buraco negro central da sua galáxia. As intensas forças de marés despedaçaram a estrela, e o gás continuou a cair para o buraco. De acordo com este modelo, a rotação do buraco negro formou um facto efluente ao longo do seu eixo de rotação. Uma poderosa explosão de raios-gama e raios-X é então vista se este jacto estiver apontado na nossa direcção. Imagens do Swift no ultravioleta/óptico (branco, púrpura) e em raios-X (amarelo e vermelho) foram combinadas nesta imagem do GRB 110328A. A explosão foi detectada apenas em raios-X, ao longo de um período de 3,4 horas no dia 28 de Março.
O GRB 110328A aumentou de brilho repetidamente nos dias que se seguiram à descoberto do Swift. Este gráfico mostra as mudanças no brilho registadas pelo telescópio de raios-X.
Cátia Luzia nº 33 12º CT3
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