Descoberta no início da década de 90 por dois estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa, este monumento esteve na origem de um amplo movimento popular que se levantou contra a possibilidade da sua destruição em consequência da construção da CREL.
A força da opinião pública levou à alteração do troço previsto para o local, com a construção de um túnel que custou mais de um milhão de euros, tendo sido criado no local das pegadas um museu "ao ar livre", incitado pelo Bloco de Esquerda.
Este monumento consiste na existência de um conjunto de pegadas de dinossauro, uma das mais longas pistas da Europa (com cerca de 140 metros). A sua importância deve-se, não só ao facto de ser a mais recente de que temos conhecimento, mas também pelas poucas jazidas (quer com restos directos, quer com vestígios) que conhecemos, o que a torna, ainda mais, uma valiosa fonte de informação.
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