Um conjunto de fósseis descobertos no Canadá poderá ser uma das formas de vida mais antigas da Terra, de acordo com um novo estudo publicado esta quarta-feira.
Um grupo de investigadores anunciou ter descoberto um conjunto de fósseis no Canadá com vestígios de uma antiga bactéria que poderão ser a evidência mais antiga de vida na Terra. Os minúsculos filamentos e tubos formados por bactérias foram encontrados numa zona geológica remota na zona leste do Canadá chamada Nuvvuagittuq, que foi explorada pela primeira vez na década de 90.
Incrustados em camadas de quartzo, no que se supõe que fosse um antigo sistema hidrotermal subaquático onde surgiram as primeiras formas de vida, os cientistas acreditam que os fósseis têm entre 3,7 e 4,4 mil milhões de anos. Ou seja: que surgiram 340 milhões de anos depois de a Terra ter sido formada.
Um geólogo da Universidade de New South Wales, na Austrália, responsável pela descoberta de fósseis com 3,7 mil milhões de anos na Gronelândia, em agosto 2016, descreveu o padrão descoberto nas rochas canadianas como dubiofósseis, isto é, estruturas semelhantes a fósseis onde não é possível provar que, em tempos, existiu de vida. Os investigadores responsáveis pelo novo estudo garantem, contudo, terem despistado todos os outros tipos de classificação, tendo confirmado que se tratavam de facto de fósseis de organismos.
Fósseis encontrados
Source: http://observador.pt/2017/03/01/fosseis-com-377-mil-milhoes-de-anos-podem-ser-a-primeira-evidencia-de-vida-na-terra/ |