O Spitzer, um telescópio infravermelho que segue a Terra à medida que esta orbita o Sol, está bem adequado para o estudo de TRAPPIST-1 porque a estrela brilha mais no infravermelho, cujos comprimentos de onda são mais longos do que o olho humano consegue ver.
No outono de 2016, o Spitzer observou TRAPPIST-1 quase continuamente por 500 horas. O Spitzer está unicamente posicionado na sua órbita para observar suficientes trânsitos planetários pela estrela hospedeira a fim de revelar a complexa arquitetura do sistema.
Na sequência da descoberta do Spitzer, o Telescópio Espacial Hubble da NASA iniciou o estudo de quatro dos planetas, incluindo os três situados dentro da zona habitável. Estas observações visam avaliar a presença de atmosferas densas e dominadas por hidrogénio, típicas de mundos gasosos como Neptuno, em torno desses planetas.
Source: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2017/02/24_trappist_1.htm |