As células contêm, uma programação para morrer na hora certa. Esse fenômeno, chamado de apoptose – ou “morte celular programada” – , ocorre tanto em tecidos embrionários como em tecidos adultos. Mas, afinal de contas, o que vem a ser a “hora certa” para uma célula morrer?
Vejamos alguns exemplos. No embrião humano, as mãos e os pés têm, inicialmente, a forma de uma pá, com os dedos unidos entre si. Por meio da morte programada das células que ficam entre os dedos, eles se separam uns dos outros e as mãos e os pés adquirem sua forma definitiva. O girinos, larvas de anfíbios, têm uma longa cauda no início de sua vida. Durante a metamorfose, quando se transformam em rãs ou em sapos, dependendo da espécie, a cauda é reabsorvida e acaba por desaparecer. É um outro exemplo de morte celular programada.
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