O estudo, realizado em ratos pelo cientista japonês Susumu Tonegawa, Nobel da Medicina em 1987, mostrou que ao estimular áreas específicas do cérebro com luz azul os cientistas conseguiam que os ratos recuperassem memórias que antes lhes eram inacessíveis. Os resultados, publicados na quarta-feira, fornecem a primeira prova de que a doença de Alzheimer não destrói as memórias, apenas as torna inacessíveis.
"Como os humanos e os ratos tendem a ter um princípio comum em termos de memória, as nossas conclusões sugerem que os pacientes com doença de Alzheimer, pelo menos nos primeiros tempos, podem também manter as memórias nos seus cérebros, o que significa que existe uma possibilidade de cura", disse Tonegawa, citado pela AFP.
Os cientistas questionam-se há anos se a amnésia provocada por um traumatismo craniano, o stress ou doenças como o Alzheimer resulta de danos em células cerebrais específicas, o que tornaria impossível recuperar as memórias, ou se em causa está o acesso a essas memórias.
A Organização Mundial de Saúde estima em 47,5 milhões o número de pessoas no mundo afetadas por demências, 60 a 70% das quais de doença de Alzheimer, que por enquanto é incurável. Em Portugal, mais de 182 mil pessoas sofrem de Alzheimer.
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