Neurologistas japoneses dizem ter encontrado a sede deste estado de alma que desafiou filósofos e poetas ao longo da história.

Íntima e subjetiva, efémera, mas sempre repetível, a felicidade, na definição da sua essência, tem sido um desafio para filósofos e poetas. E também para a psicologia, que na última década conseguiu transformá-la num conceito operacional, de forma a poder ser estudada e medida. Agora, um grupo de neurologistas japoneses da Universidade de Kioto deu um passo mais, foi à procura da felicidade no cérebro e diz ter encontrado a sua sede - ou, pelo menos, uma delas - numa pequena área do córtex, no lobo parietal, chamada pré-cúneos.
No estudo que acaba de publicar nos Scientific Reports, do grupo da revista Nature, a equipa liderada por Wataru Sato afirma que as pessoas com índices mais altos de felicidade têm também um volume maior de massa cinzenta naquela zona específica do córtex cerebral. E esta observação foi uma constante, independentemente do sexo, da idade ou dos resultados dos testes de inteligência dos sujeitos, reforçam os autores.
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Source: http://www.dn.pt/sociedade/interior/em-busca-da-felicidade-dentro-do-cerebro-4897107.html |