Megan Carey, investigadora principal do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, recebeu esta semana uma Starting Grant de 1,5 milhões de euros, atribuída pelo European Research Council (ERC), para estudar, durante os próximos cinco anos, os circuitos neurais que coordenam a locomoção em ratinhos.
O ser humano tem uma capacidade formidável de, aparentemente sem esforço, gerar movimentos coordenados. Mas para conseguir desempenhar actividades complexas como a ginástica, andar de bicicleta, ou mesmo andar pela rua enquanto envia uma mensagem escrita através do telemóvel, diferentes partes do corpo têm de trabalhar em conjunto.
O cerebelo é uma área do cérebro conhecida por ser crítica para a coordenação do movimento. Quando as células desta área são danificadas, o resultado são situações de ataxia ou descoordenação do andar. Mas como é orquestrada a actividade neural nos circuitos do cerebelo garantindo a coordenação da locomoção?
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