Num futuro próximo, aquelas duas semanas do ano em que a maior parte das pessoas fica com febre, espirra de dois em dois minutos e gasta toneladas de lenços de papel para assoar o nariz inchado e avermelhado não existirão mais. Também não será mais necessário ir ao posto de saúde para tomar uma nova vacina a cada 12 meses — a regra será tomar uma única dose que valerá por toda a vida. Isso porque dois grupos de cientistas finalmente criaram protótipos de uma vacina que pode fazer o que parecia impossível: curar a gripe de uma vez por todas.
Hoje, as vacinas têm uma espécie de “prazo de validade” porque o vírus responsável pela doença, o Influenza, tem capacidade de mutação. A vacina, como se sabe, usa partes do vírus morto para “incentivar” o organismo a produzir anticorpos que, no futuro, podem proteger o corpo dos ataques de vírus vivos (aqueles que estão sempre à espreita na catraca do ônibus e na escada rolante do metrô). Só que, depois de um tempo, os vírus vivos já são muito diferentes do vírus morto da vacina, e o corpo deixa de reconhecê-los. É aí que começa a dor de cabeça (literalmente).

(Foto: Estúdio Barca/ Editora Globo)
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