O doutoramento em biologia computacional do Instituto de Ciência Gulbenkian, apresentado esta quarta-feira, reúne pela primeira vez licenciados de várias áreas, da matemática, à biologia, química e física, colmatando uma falha na investigação nesta área em Portugal.
O director do programa de doutoramento, Jorge Carneiro, afirmou que vai permitir desenvolver investigação que futuramente terá implicações na medicina, nomeadamente em diagnósticos, mas frisou que ainda é cedo para saber quais vão ser as implicações práticas a médio prazo porque tudo depende do sucesso da investigação.
Frisou, no entanto, que é necessário formar investigadores nesta área e que o programa vem colmatar uma falha no país. O cruzamento de várias áreas da ciência com a informática facilita o processo de investigação e é visto como uma área de grande potencial a desenvolver nos próximos anos.
«É uma área que vai abrir, que tem um horizonte enorme», afirmou o presidente da Siemens Portugal, Melo Ribeiro, empresa parceira nesta iniciativa, juntamente com outras entidades.
O responsável da Siemens referiu que a empresa tem quase 1.500 engenheiros a fazer investigação em Portugal, sobretudo na área das telecomunicações, um sector que em seu entender vai atingir a saturação dentro de 10 anos, altura em que vai começar a predominar a área das biomédicas.
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