O objetivo do projeto Repurposing Drugs in Oncology é encontrar medicamentos para tratar o cancro que já estejam no mercado porque são usados para tratar outras doenças. Poupa-se tempo e dinheiro.
Qual a forma mais rápida e mais barata de encontrar novos medicamentos contra o cancro? Agarrar em medicamentos que já são usados para tratar outras doenças e ver se podem ser aplicados na oncologia. O Diclofenac, um medicamento normalmente usado para combater as dores, é um desses exemplos, segundo um artigo científico publicado na revista do Instituto Europeu de Oncologia – ecancer.
Numa situação normal, um medicamento pode demorar 10 anos ou mais desde que começa a ser desenvolvido até que chega ao mercado – se chegar. No processo soma-se o tempo que demora a encontrar a molécula certa, a realizar os ensaios clínicos que demonstram que é segura e eficaz e a colocá-la no mercado. Com um medicamento que já esteja em uso, a toxicidade e a segurança do medicamento já foram testadas e asseguradas. Ganha-se no tempo e em dinheiro.
Os medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides – usados para tratar artrite reumatoide, enxaquecas, febre ou dor pós-operatória -, já tinham demonstrado ter potencial para serem usados na prevenção do cancro, mas agora estes medicamentos podem mesmo vir a ser usados como tratamento para o cancro, segundo o comunicado de imprensa da Alpha Galileo. O Diclofenac combinado com a quimioterapia e a radioterapia podem aumentar a sua eficácia.
Fig1- Medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides.
Para saber mais consulte o site :http://observador.pt/2016/01/11/medicamentos-as-dores-tratar-cancro/ |