Este artigo revela que a imagem de um céu estrelado pode ser um mau prenúncio. Esclarece um pouco mais e melhor o que é que, afinal, é a herança do pai e da mãe no desenvolvimento de um embrião. Abre novas discussões sobre infertilidade. E coloca uma inquietante pergunta: será possível uma fertilização independente pela mulher? É que as vespas conseguem-no mas os humanos (ainda?) não.
Primeiro que tudo temos de dizer que os centríolos são estruturas semelhantes a um pequeno molho de filamentos em forma de cilindro que fazem parte das células saudáveis. As mulheres têm-nos e os homens também. Os animais, como a mosca da fruta usada neste trabalho, idem. Porém, quando o óvulo é formado, os centríolos das células da mulher foram misteriosamente eliminados e “substituídos” pelos que são trazidos pelo espermatozóide. Misteriosamente, até agora. Uma equipa do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Oeiras, liderada por Mónica Bettencourt Dias, publica esta sexta-feira um artigo na revista Science e esclarece como, porquê e de que forma este processo (ou as suas falhas) se relaciona com infertilidade e com outras doenças.
![](https://imagens8.publico.pt/imagens.aspx/1051698?tp=UH&db=IMAGENS&w=749)
Óvulo onde os centríolos maternos foram artificialmente mantidos criando a imagem de um céu estrelado
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Source: https://www.publico.pt/ciencia/noticia/se-nao-fossem-os-centriolos-do-pai-nao-havia-bebes-1733019 |