A cirurgia de estimulação cerebral profunda, realizada desde 2002 em Portugal, é como alargar um fato que está apertado. Segundo o neurocirurgião do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) Manuel Rito, este procedimento pode fazer com que os sintomas dos doentes de Parkinson voltem cinco ou dez anos atrás no tempo, reduzindo também a medicação da qual estão dependentes.A Lusa acompanhou a intervenção a uma doente com 63 anos, 12 dos quais de evolução da doença de Parkinson. "Num dia inteiro, apenas durante meia hora" é que não apresenta qualquer discinesia (movimentos involuntários do corpo - efeitos secundários dos medicamentos), utilizando medicação de duas em duas horas, explicou Fradique Moreira, neurologista do CHUC.
Apesar de a doença ser progressiva e não se poder travar o seu curso, a paciente, com esta cirurgia, pode voltar a dosagens de medicação mais baixas e a reduzir os sintomas motores.
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