No balanço de 2015, a ONG refere que os maiores problemas foram as descargas poluentes e as "absurdas" metas de reciclagem de resíduos urbanos.
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, emitiu esta segunda-feira o balanço ambiental do ano, com as boas e as más práticas de 2015. A Organização Não Governamental para o Ambiente pede maior responsabilidade ecológica para o próximo ano, por um crescimento económico mais sustentável.
A imposição de taxas aos sacos de plástico descartáveis, no âmbito da chamada fiscalidade verde, revelou-se “eficaz para minimizar a produção de resíduos e ajudar a uma maior sustentabilidade ambiental”. Por isso, esta medida surge em primeiro lugar na lista de boas acções ambientais do ano. A medida foi aprovada o ano passado, mas só entrou em vigor no início deste ano. Nuno Sequeira, da Quercus, afirma que “esta é uma medida transversal a todos os sectores. Basta ir ao supermercado e é fácil perceber que o paradigma mudou”. A medida terá significado, por outro lado, um aumento de mais de 40% no consumo de sacos de lixo em Portugal mas o responsável da Quercus insiste que, ainda assim, esta taxa terá ajudado a minimizar a produção de resíduos.
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