O cão foi, entretanto, devolvido à mulher que alegava ser a verdadeira proprietária e regressou a Gondomar. Este animal, explica o ex-bancário, "não tinha o mesmo comportamento do Gui, reagiu à voz da senhora que disse ser a dona e os testes de ADN tiraram as dúvidas finais".
Nenhum dos cães tinha chip e só os testes de ADN, realizados num laboratório da especialidade a partir de pelos do Gui guardados em 2014, permitiram ter certezas sobre a identidade do animal, encontrado a vaguear na rua. Entretanto, mantém-se a demanda em busca do Gui, nomeadamente através da página de Facebook "Ajudem a encontrar o Gui", onde se repetem os apelos à população para que avisem caso avistem um golden retriever com as mesmas características: dentes tortos e mancha no focinho.
Ao longo do último ano e meio, o proprietário do Gui e a gestora da página, Magda Ferreirinha, percorreram o país à procura do animal, e ainda não desistiram.
"Há denúncias que estará no Sul do país, mas não temos certezas. Continuamos a fazer pressão a ver se quem o tem o solta. Quero que saibam que não haverá represálias. Gostaria muito que ele passasse o Natal em casa", acrescenta António Caspa.