De acordo com a investigadora, o ato de começar a fumar é determinado pelo comportamento social, mas é o perfil genético que define a continuidade e o grau de adição, ou seja, se fumar passa de uma experiência isolada a um vício regular. “Se ambos os pais fumam, a probabilidade de esses genes passarem para o filho são maiores”, afirma Jacqueline Vink. A Horizon sublinha que este trabalho utilizou dados recolhidos de gémeos verdadeiros e falsos, a melhor forma de relacionar comportamentos com perfis genéticos.
E que genes são estes? São os responsáveis pelos recetores da nicotina, cuja quantidade existente no organismo é muito variável. Estudos prévios que envolveram 67 mil participantes demonstraram a existência destes genes no ADN, além da relação direta entre o número de recetores de nicotina e o prazer de fumar.
Source: http://observador.pt/2014/11/21/afinal-o-vicio-de-fumar-pode-ser-determinado-pela-genetica/ |