A hiperatividade pode afetar o ADN e surgimento de doenças em crianças e seus familiares, aumentando o risco de envelhecimento precoce e, consequentemente, diminuição de tempo de vida.
A pesquisa identificou que crianças com hiperatividade e as respetivas mães possuem telómeros reduzidos. Os telómeros são estruturas que ficam na ponta dos cromossomas impedindo a sua deterioração e servem como marcadores biológicos para estimativa da esperança de vida.
Os pesquisadores garantem que os telómeros desgastam-se com o passar do tempo ou por fatores externos comopor exemlo o stress, levando ao envelhecimento e o surgimento de doenças, pois “quanto menor o telómero, menor a ‘expectativa de vida biológica'”.
No estudo, divulgado na Frontiers of Molecular Neuroscience, foram analisados os materiais genéticos dos progenitores e de 61 crianças, entre os seis e os 16 anos, diagnosticadas com hiperatividade.
Mesmo entre as crianças que ainda estão no início da vida, os pesquisadores observaram telómeros reduzidos. Mas a contração dessas estruturas foi vista apenas nas mães e nos filhos, e não nos pais.
Os pesquisadores acreditam que “o fenómeno se deve ao stress gerado pela doença para a criança e para mãe, que na maioria dos casos é a principal responsável pelo cuidado dos filhos”.
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Source: http://observador.pt/2015/09/28/hiperatividade-pode-afetar-adn/ |