Para quem já observou um rio durante a maré baixa, é provável que tenha visto uma camada de cor escura por baixo de uma camada de cor clara. Esta cor escura deve-se à presença de bactérias que respiram enxofre em vez de oxigénio. Uma equipa do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa, em Oeiras, em conjunto com cientistas de outros países, desvenda o mistério do processo de obtenção de energia durante a respiração destes microrganismos.
As bactérias que respiram enxofre formam um grupo muito variado e habitam muitos ambientes diferentes. “Onde existe uma maior concentração destes organismos é nos sedimentos marinhos”, conta ao PÚBLICO Inês Pereira, do ITQB, líder deste projecto de investigação. O resultado da sua respiração – o sulfureto – é precisamente o que dá a cor negra aos sedimentos da ria Formosa, por exemplo.
Fig. -Colónia de bactérias consumidoras de enxofre;
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