O agente dá pelo quase impronunciável nome de batrachochytrium dendrobatidis. Chamemos-lhe fungo, para simplificar. A doença infecciosa que este causa também não tem uma daquelas designações que ficam no ouvido: quitridiomicose. Mas, como os mais atentos já terão reparado, está em causa um problema de pele que afeta em especial os batráquios. Aliás, está em causa aquela que poderá muito bem ser a sentença de morte de boa parte das espécies de rãs do planeta, se a humanidade não encontrar entretanto uma forma eficaz de a travar. Agora, surgiu em Espanha um método que poderá permitir uma cura. Falta saber se terá eficácia global. E se não chegou tarde demais.
Os primeiros casos de quitridiomicose foram descobertos em Queensland, na Austrália, em 1993, com os cientistas a determinarem que a doença estava presente no país pelo menos desde 1978. Desde então, espalhou-se por toda a América, atingiu várias ilhas das Caraíbas e também começou a manifestar-se na Europa. Não afeta apenas rãs - algumas populações de salamandras, por exemplo, também foram bastante atingidas. Mas é sobretudo entre os batráquios que as consequências têm sido mais devastadoras, com populações inteiras dizimadas e algumas espécies provavelmente extintas. Até agora, já foi identificada em 700 espécies distintas.
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Source: http://www.dn.pt/sociedade/interior/cientistas-lutam-para-salvar-as-ras-de-fungo-mortal-4980812.html |