Já não há rinocerontes-de-samatra selvagens na Malásia. A salvação deste mamífero, que ainda subsiste na Indonésia e em jardins zoológicos, depende de medidas de conservação.
O mapa da distribuição histórica do rinoceronte-de-samatra (Dicerorhinus sumatrensis) no Sudeste da Ásia transporta-nos para outro mundo. O habitat deste herbívoro começava no Butão, atravessava a ponta Nordeste da Índia e vinha por aí abaixo: Birmânia, Tailândia, algumas bolsas no Laos, no Camboja e no Vietname, Malásia continental e nas ilhas de Samatra (da Indonésia) e do Bornéu (dividido entre a Malásia, a Indonésia e Brunei).
Hoje, resta cerca de uma centena destes animais em Samatra, ainda por cima divididos em três populações; há pouquíssimos no Bornéu, na parte da Indonésia; e nove em jardins zoológicos no mundo. Na natureza, as populações de rinoceronte-de-samatra na Malásia são agora consideradas extintas, avança o estudo de uma equipa internacional de cientistas, liderado por Rasmus Gren Havmøller, do Museu de História Natural da Dinamarca, em Copenhaga, publicado na revista Oryx.
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