Rio Preto, sábado,
9 horas, manhã quente e ensolarada. O astrônomo amador Nelson
Falsarella ajeita um telescópio que ele mesmo construiu, de modelo
newtoniano, tecnologia inventada por Isac Newton em 1668, para
fotografar um fenômeno que mexeu com o imaginário popular nos quatro
cantos do planeta Terra ao longo das duas últimas semanas. Da sacada de
seu apartamento, no centro da cidade, Falsarella registrou o que
cientistas e astrônomos do mundo todo estavam de olho: as explosões
solares. Com seu equipamento posicionado, zoom ajustado e a câmera
fotográfica a postos, o astrônomo amador rio-pretense conseguiu
visualizar o resultado das explosões na estrela maior, as chamadas
manchas solares.
Em suas lentes, pelos menos quatro delas foram registradas. "A cada
11 anos o sol começa sua máxima atividade que dura quatro anos. Nesse
período dá para ver como a estrela fica cheia de manchas por causa das
explosões. Na atividade mínima ocorre uma por mês, enquanto na máxima
são cerca de 20 por dia. É impressionante ver como o Sol se comporta e
fica muito mais ativo nesse período. E o melhor, consigo ver da sacada
do meu apartamento com um equipamento que eu mesmo construí”, afirma.
Essas explosões são provocadas por um aumento na liberação de
radiação do sol. Por conta disso, nesta época, podem ocorrer falhas na
comunicação e no sistema de energia elétrica, além de um aumento na
temperatura e dos raios ultravioletas.Apaixonado pela astronomia desde a
década de 80, Falsarella acompanha todos os fenômenos que envolvem o
espaço. Ele divide seu tempo de trabalho e médico para se dedicar a
observação de planetas, galáxias e estrelas, além de estudar o assunto.
Acompanhou, inclusive, a passagem de diversos cometas pela região. "A
mais marcante foi a do cometa halley, em 1986. Foi para essa finalidade
que ele construí meu telescópio newtoniano”. Depois disso, ele não parou
mais.
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Source: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Meio+Ambiente/88650,,Astronomo+riopretense+registra+explosao+solar.aspx |