Embora a maioria dos 500 exoplanetas, ou planetas para lá do nosso Sistema Solar, descobertos até à data, sejam demasiado quentes para serem habitáveis, a probabilidade de descobrirmos um exoplaneta pequeno e frio o suficiente para hospedar vida deverá aumentar durante os próximos anos à medida que a tecnologia melhora. Telescópios maiores e melhores deverão ajudar os astrónomos a estudar as atmosferas de planetas extrasolares mais pequenos e a determinar se contêm moléculas como água e oxigénio, essenciais para a vida como a conhecemos.
Uma pista importante acerca da atmosfera e do interior de um planeta é a proporção de carbono para oxigénio na sua atmosfera. Os planetas rochosos, ou terrestres, no Sistema Solar - Mercúrio, Vénus, Terra e Marte - têm todos mais oxigénio que carbono, tal como o Sol, que tem um rácio carbono-oxigénio de 1 para 2, ou 0,5. Mas esta relação não é conhecida para os planetas gigantes como Júpiter (318 vezes a massa da Terra) porque a água, o portador principal do oxigénio, está apenas presente nas profundezas das suas atmosferas e é por isso difícil de medir.
Para saberes mais acerca deste assunto visita os seguintes sites:
http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2010/12/10_wasp_12b_carbono.htm
http://resenha-on.blogspot.com/2010/06/os-astronomos-detectaram-pela-primeira.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exoplaneta
João Saraiva nº18 12CT3