A maioria dos exoplanetas que se conhecem são gigantes gasosos,
semelhantes a Júpiter e Neptuno. Apenas alguns têm o tamanho e uma
órbita certos para serem considerados adequados à vida.
Abel Méndez, director do PHL e investigador principal do projecto, diz
que uma das coisas mais importantes das classificações é que permitem
comparar exoplanetas do melhor para o pior candidato a albergar vida.
O catálogo utiliza avaliações como o «Earth Similarity Index» (Índice de Similitude com a Terra), o «Habitable Zones Distance» (HZD) e o «Global Primary Habitability» (GPH). Usa também dados de outras bases como a «Enciclopédia de Planetas Extrasolares», o «Exoplanet Data Explorer», ou «NASA Kepler Mission».
Os planetas são categorizados utilizando-se vários sistemas de
classificação. Uma das classificações divide-os em 16 categorias de
massa e temperatura.
Até agora apenas dois exoplanetas correspondem aos critérios de
habitabilidade do catálogo: o Gliese 581d e HD 85512b. Identifica,
contudo mais 15 planetas e 30 luas como potenciais candidatos a
habitáveis.
O planeta dado ontem a conhecer pela NASA, o Kepler 22b, não foi
classificado pelo catálogo como ‘habitável’, pelo menos na primeira
análise. Como se pode ser no site, "o planeta encontra-se na ‘zona habitável’, mas é muito grande e para já foi classificado como «Warm Neptunian»”.
Ainda assim, nas análises mais recentes, não se põe de parte o seu
potencial, considerando que o planeta poderá vir a ser classificado como
«Warm Superterran», sendo assim habitável.
06-12-2011