A existência dessas erupções está documentada mas os cientistas
continuam a estudar como detectá-las antes que se formem para poderem
evitar as suas consequências. Para além de serem perigosas para as
comunicações, podendo provocar apagões na Terra, são também um perigo
para os astronautas que estão no espaço.
Os dados do Observatório Solar e Heliosférico SOHO, uma missão conjunta
da e da Agência Espacial Europeia ESA, foram analisados pela equipa de
Stathis Ilonidis. Neles, detectaram-se sinais da formação de manchas
solares emergentes antes de chegarem à superfície do sol.
O estudo publicado na revista «Science» indica que os campos magnéticos
emergem de 0,3 a 0,6 quilómetros por segundo e provocam manchas solares
um ou dois dias depois de serem inicialmente detectadas.
Foram também apresentadas novas imagens captadas pelas naves gémeas
STEREO, lançadas em 2006 para aperfeiçoarem a capacidade de prever
tempestades solares. A sua nitidez vai melhorar a capacidade de
observação e estabelecer novos modelos de previsão.
Artigo: Detection of Emerging Sunspot Regions in the Solar Interior