Um grupo de cientistas da Universidade de Heriot-Waat de Edimburgo, na Escócia, está a trabalhar a hipótese de recriar buracos negros em laboratório, no âmbito de um projecto que pretende investigar como interage a matéria com a energia. O estudo prevê despesas na ordem dos três milhões de euros, sendo financiado pelo Conselho Europeu de Investigação. Será utilizado um impulso a laser com uma potência de biliões de Watts (10 mil vezes a energia de uma central nuclear) na tentativa de recriar as condições formadas em torno de um buraco negro, sendo a principal característica destas regiões espaciais a elevada concentração de massa que criam um campo gravitacional ao seu redor de onde nem a própria luz pode escapar e onde as leis físicas gerais não se completam. O investimento do Conselho também servirá para financiar outra pesquisa sobre Física Quântica na mesma Universidade, que analisará como um fotão e um electrão se comportam entre si num chip de informática. Assim, o principal intuito desta recriação de buracos negros em laboratório é fazer com que os cientistas descubram como a luz interage com a matéria que se movimenta na velocidade da luz
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