Quando a NASA lançou as duas sondas gémeas, Pioneer, para o Sistema
Solar exterior no início dos anos 70, não esteve com poucas medidas.
Viajando para longe da Terra a mais de 51.000
km/h, a Pioneer 10 alcançou Júpiter em apenas 4 meses. A Pioneer 11
demorou 7, e depois dirigiu-se para Saturno. Em 1979, os seus dias de
saltos entre planetas chegaram ao fim.
Mas mesmo quando começaram a dirigir-se para as
estrelas, continuaram a enviar as suas posições e dados científicos
para a Terra - e foi quando os dinamicistas notaram algo muito estranho:
nenhuma das sondas estava tão longe quanto devia estar. Pelo contrário,
era como se alguma força desconhecida as estava puxando para o Sol.
Ao longo dos anos, muitos teóricos estudaram a
possível causa da "anomalia Pioneer." Logicamente, algumas das
especulações focaram-se em erros de medição, fugas de combustível ou
nalguma propriedade não antecipada da sonda.
Outros exploraram as interacções das Pioneer
com o vento solar, a pressão da radiação solar, ou partículas
interplanetárias. E outras são ainda mais exóticas, conjurando uma força
comunicada por massas invisíveis, variações na física Newtoniana, e
noções controversas do espaço-tempo.
Há cinco anos atrás, após muitos anos a
arduamente trazer à tona antigos dados de posições e a reconstruir a
trajectória das sondas, Slava Turyshev (JPL) anunciou que parte (não a
totalidade) desta força retardante era devida a calor que irradiava
desigualmente da sonda.
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Source: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2011/04/5_anomalia_pioneer.htm |