O Mare Crisium é um dos locais mais propícios de se identificar na Lua.
Ele é grande e por si só, não é conectado a nenhum outro mar. Ele tem pouco interesse observacional em sua superfície a não ser as
crateras Lick e Yerkes no lado mais raso que abraçam a borda ocidental.
Mas ao redor do Mare Crisium existem crateras fascinantes para serem
observadas, começando com a cratera com parede brilhante Proclus à
direita. A Proclus é uma cratera bem jovem gerada por um impacto
oblíquo. Na borda esquerda da imagem acima está uma fascinante cratera
com desafios severos para os observadores e para aqueles que desejam
fotografá-la. Crateras minúsculas com pequenos halos escuros e canais
estreitos estão no interior mas são visíveis apenas nas melhores
imagens. A melhor oportunidade de se observar a cratera de halo escuro é
provavelmente na Lua Cheia quando os halos se tornam mais evidentes.
Na região da extrema direita localiza-se a cratera Taruntius, que
apresenta um interior constituído de fraturas concêntricas. Como mostra
essa imagem realizada com o Sol no alto, um quarto do seu interior é
coberto com material escuro, provavelmente poeira que irrompeu da
erupção de magma que ergueu-se do solo.
Source: http://cosmonovas.blogspot.com/2011/12/circulando-em-tesouros-lunares.html |