No coração de muitas galáxias, ou mesmo
de todas, encontra-se um buraco negro monstruoso, desconfiam os
cientistas. A nossa galáxia, a Via Láctea, também tem o seu devorador de
matéria e luz. Agora uma equipa internacional de astrónomos descobriu
dois buracos negros, no centro de duas galáxias, que são os maiores
alguma vez detectados: cada um tem cerca de dez mil milhões de vezes a
massa do Sol e ocupam um espaço equivalente a cerca de cinco vezes a
distância do Sol a Plutão.
Visão artística do buraco negro no centro da galáxia NGC 3842
Estes buracos negros super-maciços não resultaram
da morte de uma estrela. Isso é o que acontece quando uma estrela com
pelo menos três vezes a massa do Sol chega ao fim da vida e a sua
matéria entra em colapso sobre si própria, tornando-se tão densa que o
resultado é um buraco negro estelar. No caso dos buracos negros super-maciços, o processo de formação é outro e esta descoberta,
divulgada na revista britânica "Nature”, dá pistas sobre estes sugadores
de matéria.
Para mais informações sobre esta notícia, clique aqui!