A equipa usou uma técnica de detecção de planetas em redor de milhões de estrelas, que aventa o aumento de um objecto (estrela ou sistema estrelar), entre um observador e uma determinada estrela em estudo e o brilho desta é ampliado por uma microlente gravitacional.
No entanto, a lente apenas funciona se (estrela, objecto e observador) estiverem perfeitamente alinhados. Para detectar a presença de determinado planeta, terá de estar posicionada no local correcto, na hora certa, aquando da observação.
Em seis estudos, os investigadores obtiveram mais de três mil efeitos de microlentes e a equipa reteve 440 para análise estatística. E a partir destes cálculos é que consideraram existir pelo menos um planeta por estrela, ou seja, 17 por cento destas terá na sua orbita um gigante planeta gasoso, 52 por cento, um mais pequeno tipo Neptuno e 62 por cento, planetas semelhantes à Terra (com cinco a dez vezes a massa da nossa).
Em suma, os investigadores avançam que a presença de um planeta em torno de uma estrela será mais uma regra do que uma excepção. O estudo vem publicado na «Nature».
autor: Filipe