Um grupo de
investigadores, liderados por um português, concluiu que estão a formar-se 30
vezes menos estrelas do que há 11 mil milhões de anos.
A
partir da Universidade de Leiden, na Holanda, David Sobral lidera o projeto que
está a utilizar três dos melhores telescópios do mundo, dois no Havai e um no
Chile.
"Medimos
a taxa de natalidade ao longo da história e verificamos que, no pico da
atividade do universo, há cerca de 11 mil milhões de anos, existiam cerca de 30
toneladas por minuto de estrelas a formar-se num determinado volume, enquanto
que, hoje, num volume comparável, apenas se está a formar uma tonelada de
estrelas por minuto", disse o cientista à agência Lusa.