Os astrónomos da Universidade de Michigan, nos EUA, examinaram galáxias velhas e ficaram surpreendidos ao descobrir que estão ainda a fabricar novas estrelas. Os resultados providenciam novos conhecimentos acerca de como as galáxias evoluem com o passar do tempo. "Os cientistas pensavam que estas galáxias estavam 'mortas' e que há muito tinham deixado de produzir novas estrelas," afirma Ford. "Mas mostrámos que estão ainda vivas, embora formando estrelas a um nível muito baixo." Jovens estrelas e enxames estelares na galáxia elíptica 'morta', M105, detectadas usando o instrumento WFC3 (Wide Field Camera 3) no Telescópio Espacial Hubble.M105 é a galáxia no topo, à esquerda, numa imagem do SDSS. A região delineada no centro de M105 é ampliada para revelar a visão única da região central da galáxia, que é novamente ampliada para revelar jovens estrelas e enxames estelares (rodeadas pelos círculos). Estes sinais de formação estelar recente são inesperadas em galáxias velhas, 'mortas'.
Cátia Luzia nº 33 12ºCT3
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