Usando a sua própria visão infravermelha para observar 9 mil milhões de anos no passado, o Telescópio Espacial Hubble descobriu uma extraordinária população de jovens galáxias anãs repletas de formação estelar. Embora as galáxias anãs sejam o tipo mais comum de galáxias no Universo, a veloz formação estelar observada nestes recém-descobertos exemplos pode forçar os astrónomos a reavaliar o seu conhecimento dos processos de formação galáctica. "Além das imagens, o Hubble capturou o espectro, que nos mostra o oxigénio num punhado de galáxias e confirma a sua natureza de extrema formação estelar," afirma a co-autora Amber Straughn do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA. "O espectro é como as impressões digitais. Diz-nos a composição química das galáxias." "Estes corpos sugerem que a formação estelar era um processo relativamente lento, esticando-se ao longo de milhares de milhões de anos," explicou Harry Ferguson do Instituto Científico do Telescópio Espacial (STScI) em Baltimore, Maryland, EUA, co-líder do estudo CANDELS. "Os achados do CANDELS da existência de galáxias com aproximadamente o mesmo tamanho que formavam estrelas a velocidades muito rápidas força-nos a reexaminar o que pensávamos acerca da evolução galáctica de anãs."
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