As anãs brancas são o estágio final da evolução da maioria das estrelas.
Crédito: WikiImages
Investigadores :da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Brasil, e da Universidade de Kiel, na Alemanha, identificaram, pela primeira vez, uma anã branca com uma atmosfera principalmente composta por oxigénio. O surpreendente, segundo o estudo publicado na revista Science da sexta-feira passada, dia 1 de abril, é que, diferentemente das anãs brancas conhecidas até então, que possuem atmosferas dominadas por hidrogénio e hélio, a nova estrela não possui traços de nenhum dos dois elementos. A pesquisa foi levada a cabo pelo professor da UFRGS Kepler Oliveira, Detlev Koester, professor da Universidade de Kiel, na Alemanha, e pelo bolsista de Gustavo Ourique. A descoberta foi feita em meados do ano passado, quando os cientistas analisavam os 4,5 milhões de espectros do SDSS (Sloan Digital Sky Survey), procurando novas anãs brancas.
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