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Laser ajuda a estudar a atmosfera terrestre
A Agência Espacial Europeia (ESA) está a explorar novas técnicas para futuras missões espaciais, com o objectivo de compreender melhor as alterações globais. Um feixe de laser disparado entre satélites revelou ser uma técnica eficaz na detecção de gases com efeito de estufa.
Numa experiência pioneira realizada recentemente nas Ilhas Canárias, foram disparados feixes de laser de um monte em La Palma para Tenerife, durante duas semanas. A experiência foi concebida para testar a técnica de ‘espectroscopia de absorção diferencial no infravermelho’ para medições de grande precisão de gases como o dióxido de carbono e o metano. A técnica liga dois satélites em órbita da Terra: um funciona como transmissor e o outro como receptor. Enquanto o feixe viaja de um para o outro, a atmosfera é analisada. Conhecida como ‘ocultação’, a técnica baseia-se no seguimento de sinais de satélites à medida que estes surgem ou desaparecem no horizonte e é um método bem estabelecido de estudo da atmosfera. Neste novo método são utilizados infra-vermelhos em vez de micro-ondas, como acontece no método mais comum. No comprimento de onda certo, as moléculas da atmosfera alteram o feixe. Esta informação pode ser usada para calcular a concentração de gases e potencialmente medir a intensidade do vento. Pela aplicação da técnica a diferentes altitudes é possível estabelecer um perfil vertical, das mais baixas camadas da estratosfera às camadas mais altas.
 
 Fig.1- Equipamento foi colocado em duas ilhas, beneficiando da estação de terra da ESA em Tenerife (créditos: ESA)
 
Testar a teoria
 
O equipamento foi colocado nas duas ilhas, beneficiando da estação de terra da ESA em Tenerife. A estação oferece a localização perfeita para a instalação do receptor, que foi integrado no telescópio principal.
Durante as duas semanas que durou a experiência, os cientistas do Wegener Center da Universidade de Graz, na Áustria, e as equipas da Universidade de York e Manchester, no Reino Unido, recolheram os primeiros dados. O feixe de laser infra-vermelho é invisível a olho nu, mas o laser verde, usado em paralelo para registar a turbulência atmosférica, é bem visível. Gottfried Kirchengast, do Wegener Center, admitiu que "esta campanha foi um passo crucial para que se possa usar as técnicas de ocultação por infra-vermelhos no espaço. Estamos muito entusiasmados por esta demonstração inter-ilhas, de medição do dióxido de carbono e do metano, ter sido um sucesso”. A experiência foi realizada no âmbito do programa da ESA «Earth Observation Support to Science Element».
 
Fig.2- Experiência foi realizada no âmbito do programa da ESA «Earth Observation Support to Science Element» (créditos: ESA)




Source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52105&op=all
Category: Astronomia | Added by: Vanessa (2011-12-12)
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