Um grupo de
pesquisadores internacional divulgou o primeiro método de análise de
exoplanetas para dizer se eles podem ou não abrigar vida.
Com cientistas da
agência espacial norte-americana (Nasa), que busca por sinais de vida
inteligente fora da Terra, o artigo defende que a procura deve se basear em
duas questões: se as condições encontradas na Terra podem existir em outros
planetas e se o ambiente nesses mundos pode abrigar formas de vida diferentes
das terrestres.
Para isso, eles
criaram dois índices, que avaliam as condições de um exoplaneta para abrigar
vida extraterrestre. O primeiro deles se chama Índice de Similaridade Terrestre
e classifica mundos parecidos com o nosso. Já o outro é o Índice de Habitabilidade
Planetária, que avalia parâmetros químicos e físicos que poderiam dar origem a
formas "menos” terrestres de vida em exoplanetas.
Fig.1- Ilustração de
um exoplaneta com luzes artificiais. Actualmente, o número de
exoplanetas conhecidos está em 600 são vistos por meio de interferências na luz
que vem de estrelas. Como o número de
exoplanetas revelados não para de crescer, o interesse dos astrónomos começa a
se voltar mais para aqueles que possam reunir condições parecidas com as da
Terra: presença de atmosfera, água líquida na superfície e uma temperatura amena.
Normalmente,
mundos fora do Sistema Solar com essas condições encontram-se a distâncias
convenientes em relação às estrelas que orbitam.
Mas os cientistas
não querem se limitar a pesquisar apenas locais que tenham ambientes parecidos
com o da Terra. Eles consideram que esta atitude seria uma "limitação” das
possibilidades de estudos sobre exoplanetas e vida fora da Terra.
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