A imagem abaixo foi realizda pelo telescópio espacial Hubble que mostra a NGC 7026, uma nebulosa planetária. Localizada um pouco além da ponta da cauda da
constelação Cygnus, o Cisne, essa nuvem de gás brilhante e poeira em
forma de borboleta representa os destroços de uma estrela como o Sol. As
nebulosas planetárias, apesar do nome, nada tem a ver com planetas.
Elas de fato, são fenômenos de período relativamente curto, que ocorre
no final da vida de uma estrela de tamanho médio. À medida que a fonte
de combustível nuclear vai se esgotando suas camadas externas são
expelidas, deixando para trás somente o núcleo quente da estrela. À
medida que o envelope gasoso aquece, os átomos são excitados, e então
iluminam como uma fonte fluorescente. As luzes
fluorescentes como conhecemos na Terra, obtêm suas cores brilhantes de
gases que a preenchem. As famosas luzes de neon, produzem um brilho
avermelhado, enquanto que as luzes ultravioletas, ou luz negra como são
conhecidas, normalmente possuem mercúrio. O mesmo acontece nas
nebulosas, suas cores vivas são produzidas por uma mistura de gases ali
presentes. Essa imagem da NGC 7026 mostra o
brilho da estrela em verde, o brilho do gás nitrogênio brilhante em
vermelho, e a luz do oxigênio em azul. Na realidade, isso aparece verde,
mas a cor nessa imagem foi desviada para aumentar o contraste. Além
da luz visível, a NGC 7026 emite radiação de raios X, e tem sido
estudada também pelo telescópio espacial da ESA XMM-Newton. Os raios X
resultam das temperaturas extremas do gás presente na NGC 7026.
Source: http://cosmonovas.blogspot.pt/2012/06/o-cisne-e-borboleta.html |