Terça-Feira, 2025-02-11, 07:58:35Main | Sign Up | Login

Site menu

LogIn

Biologia

Geologia

Procura

Artigos
Main » Articles » Geologia » Astronomia

O cometa que muda de cor

A sonda Rosetta da ESA observou o seu cometa a mudar de cor e brilho, à medida que o calor do Sol "arrancava" superfície mais antiga para revelar material mais fresco.

O Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko foi visto a mudar de cor e brilho pelo instrumento VIRTIS (Visible and InfraRed Thermal Imaging Spectrometer) da Rosetta, à medida que mais água gelada era expostas perto da superfície enquanto se movia para mais perto do Sol entre agosto e novembro de 2014.
No período de três meses destes estudo, o cometa moveu-se dos 542 milhões para 438 milhões de quilómetros do Sol, e a distância sonda-cometa variou entre mais ou menos 100 até 10 km, resultando numa gama de condições de iluminação e geometrias de visualização.
Em geral, as porções mais escuras do cometa, que contêm poeira seca feita de uma mistura de minerais e compostos orgânicos, refletem luz a comprimentos de onda mais avermelhados, enquanto as regiões ativas e as exposições ocasionais de água gelada são mais azuladas.
O estudo VIRTIS mostra que mesmo nos primeiros três meses de estudo no cometa, as mudanças médias globais foram notáveis, com uma tendência geral para se tornar mais brilhante e mais rico em água gelada. Isto é particularmente discernível na região Imhotep, que se torna no geral mais azul com o passar do tempo.
Crédito: sonda - ESA/ATG medialab; dados - ESA/Rosetta/VIRTIS/INAF-IAPS/Obs. de Paris-Lesia/DLR; G. Fillacchione et al (2016)

 

 

O instrumento VIRTIS (Visible and InfraRed Thermal Imaging Spectrometer) da Rosetta começou a detetar estas alterações nas partes iluminadas do Cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko - principalmente no hemisfério norte e nas regiões equatoriais - nos meses imediatamente após a chegada do orbitador em agosto de 2014.

Um novo artigo, publicado na revista Icarus, relata resultados iniciais deste estudo, até novembro de 2014, quando a Rosetta operava entre 100 e 10 quilómetros do núcleo do cometa. Ao mesmo tempo, o próprio cometa movia-se para mais perto do Sol, desde 542 até 438 milhões de quilómetros.

O VIRTIS monitorizou as mudanças na luz refletida a partir da superfície ao longo de uma ampla gama de comprimentos de onda visíveis e infravermelhos, como indicador de mudanças subtis na composição da camada mais externa do cometa.

Quando lá chegou, a Rosetta encontrou um corpo extremamente escuro, refletindo cerca de 6% da luz visível que incidia sobre ele. Isto porque a maioria da superfície está coberta por uma camada de poeira escura e seca constituída por uma mistura de minerais e compostos orgânicos.

Algumas superfícies são ligeiramente mais brilhantes, indicando diferenças em composição. A maioria da superfície é ligeiramente avermelhada por material orgânico, enquanto o ocasional material rico em gelo mostra-se um pouco mais azul.



Source: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2016/04/12_cometa_rosetta.htm
Category: Astronomia | Added by: raquelramos479 (2016-04-19)
Views: 260 | Rating: 0.0/0
Total comments: 0
Only registered users can add comments.
[ Sign Up | Login ]
Copyright MyCorp © 2025 | Make a free website with uCoz