O olho humano é crucial para a
Astronomia. Sem a capacidade de ver, o Universo luminoso de estrelas,
planetas e galáxias estaria fechado para nós, desconhecido para todo o
sempre. No entanto, os astrónomos não conseguem desfazer-se do seu
fascínio pelo invisível.
Para lá do reino da
visão humana está todo um espectro electromagnético de maravilhas. Cada
tipo de radiação -- desde ondas de rádio até raios-gama -- revela algo
único acerca do Universo. Alguns comprimentos de onda são mais indicados
para estudar buracos negros; outros revelam estrelas e planetas
recém-nascidos; enquanto outros iluminam os primeiros anos de história
cósmica.
A NASA tem muitos
telescópios a "estudar os comprimentos de onda" em ambas as direcções do
espectro electromagnético. Um deles, o Telescópio Fermi de Raios-Gama
em órbita da Terra, acaba de atravessar uma nova fronteira
electromagnética.
"O Fermi está a
detectar fotões energéticos e 'loucos'," afirma Dave Thompson,
astrofísico do Centro Aeroespacial Goddard da NASA. "E está a detectar
tantos que fomos capazes de produzir o primeiro mapa do Universo
altamente energético."
"A imagem mostra o céu perto do limite do espectro electromagnético, entre 10 biliões e 100 biliões eV (electrão-volt)."
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Source: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/03/20_fermi.htm |