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OPPORTUNITY DESCOBRE FILÃO DE MINERAL DEPOSITADO POR ÁGUA

Figura 1 - Imagem a cores do filão mineral chamado "Homestake" foi obtida pela câmara panorâmica no mastro do rover Opportunity.


O rover "Opportunity" da NASA descobriu filões brilhantes de um mineral, aparentemente gipsita, depositado por água. As análises do veio vão ajudar a melhor compreender a história dos ambientes molhados em Marte.

"Esta descoberta conta-nos a história verídica do fluxo de água através de fracturas subterrâneas nas rochas," afirma Steve Squyres da Universidade de Cornell, em Ithaca, Nova Iorque, investigador principal do Opportunity. "Este material é um depósito químico quase puro que se formou no local onde está. Isto não pode ser dito acerca de outros gipsitas vistos em Marte ou noutros materiais relacionados com água que o Opportunity já descobriu. Não é nada incomum na Terra, mas em Marte, é isto que faz com que os geólogos saltem das suas cadeiras."

O veio examinado de perto pelo Opportunity tem aproximadamente a largura de um polegar humano (entre 1 a 2 centímetros), 40 a 50 centímetros de comprimento e projecta-se ligeiramente mais alto que o leito de rocha firme onde se encontra. As observações do rover revelam este filão e outros como ele num segmento do limite da cratera Endeavour. Em mais nenhum lado observou características como estas nas planícies crateradas que estudou durante os 90 meses que levou até chegar à Endeavour.

O filão "Homestake", quer seja de gipsita ou de qualquer outra forma de sulfato de cálcio, provavelmente formou-se a partir de água que dissolvia cálcio a partir de rochas vulcânicas. O cálcio combinou-se com o enxofre que, ou foi "lixiviado" das rochas ou introduzido como gás vulcânico, e depositado como sulfato de cálcio numa fractura subterrânea que mais tarde ficou exposta à superfície.

Ao longo da grande viagem do Opportunity através da planície Meridiani de Marte, o rover passou por leitos de rocha compostos de magnésio, ferro e sulfato de cálcio que também indicam um ambiente molhado que remonta há milhares de milhões de anos. O sulfato de cálcio altamente concentrado em Homestake pode ter sido produzido em condições mais neutras do que as altamente ácidas indicadas por outros depósitos de sulfato observados pelo Opportunity.

"Nós queremos compreender porque é que estes filões estão aqui e não nas planícies," afirma o vice-investigador principal da missão, Ray Arvidson, da Universidade Washington em St. Louis. "A resposta poderá ser que a água subterrânea sobe de crostas antigas, movidas através de material adjacente ao Cabo York e que depositaram gipsita, porque este material seria relativamente insolúvel em comparação com magnésio ou sulfatos de ferro."

Saiba mais aqui.


Source: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2011/12/9_opportunity.htm
Category: Astronomia | Added by: MiguelFaleCT4 (2011-12-09) W
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