Para converter as ondas em música, os cientistas utilizaram imagens de eletroencefalograma e de ressonâncias magnéticas de uma mulher de 31 anos e de uma rapariga de 14. Com os primeiros, criaram os tons e a duração das notas. As ressonâncias magnéticas serviram para controlar a intensidade.
O estudo reflecte dois tipos de ondas cerebrais (EEG e fMRI) para que tom e intensidade se registem separadamente. O resultado é algo que se parece aproximar de alguma música erudita contemporânea.
"Estas experiências vão permitir descodificar parte da verdade oculta do cérebro”, afirmam os neurocientistas Jing Lu e Yao Dezhong, autores do estudo. Podem, acrescentam, "abrir portas ao entendimento completo do cérebro e conseguir que pessoas com ansiedade possam chegar a estados mentais de relaxamento muito mais saudáveis”.