Um docente da Universidade de John Hopkins quer substituir o calendário Gregoriano, com todos os seus anos bissextos e datas que flutuam, por um método mais estável, permanente e que facilitaria o ano escolar. Para o antigo astrofísico da Nasa, o novo calendário daria já entrada em 2012 e propõe que os anos passem a começar todos a um domingo; assim, em todos os anos, os dias calhariam sempre no mesmo dia, como por exemplo o Natal e o primeiro dia do ano.
Segundo o método de Richard Conn Henry, os anos teriam apenas 364 dias e oito dos 12 meses – Janeiro, Fevereiro, Abril, Maio, Julho, Agosto, Outubro e Novembro – passariam a ter 30 dias e cada terceiro mês – Março, Junho, Setembro e Dezembro – teria 31. Sendo assim, para acertar o tempo que sobra, teria de se acrescentar uma semana no final de Dezembro, a cada cinco ou seis anos. Neste caso, 2015, 2020, 2026, etc., seriam os próximos anos a contar com sete dias extra.
Para o docente que passou recentemente um dia inteiro a reorganizar o seu horário e programa escolar para o novo ano, "a mudança é possível”. A nova proposta visa terminar de vez com os dias de Natal ou de início do ano a meio da semana, pondo fim ao "colapso da economia em duas semanas", com pontes e feriados mal "arrumados”.
Steve Hanke, economista da mesma instituição, juntou-se ao ex-astrofísico da Nasa na elaboração deste calendário, que já foi baptizado de Calendário Permanente de Hanke-Henry e é uma versão refinada de um já projectado, em 1996, e conhecido como o Calendário Semanal Reformado de Bob McClenon (Bob McClenon’s Reformed Weekly Calendar).
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