As novas gerações de baratas desenvolveram uma
mutação que lhes provoca aversão à glicose, utilizada nos iscos com veneno para
as apanhar. As
baratas são incrivelmente resistentes, com organismos capazes de se moldar a
qualquer ambiente inóspito e perigoso que lhes apareça no caminho. O que não se
sabia era que a capacidade de adaptação destas criaturas era tal que implicava
até alterações na sua própria evolução.
As
baratas normais costumam gostar de glicose. No entanto, nas baratas que já
sofreram uma alteração evolutiva, o açúcar desencadeia sensações amargas nas
suas papilas gustativas, como se em vez de um doce estivessem a comer um grão
de café, o que faz com que evitem os alimentos que lhes causam essa reação.
Segundo os investigadores, esta aversão tem um fundamento genético e é herdada
por descendência, cada vez é maior o grupo de baratas que está a evitar as armadilhas
com glicose.
Source: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3237601 |