O primeiro grande estudo multicêntrico, randomizado e controlado para avaliar os doentes de Parkinson com complicações motoras precoces mostra que os pacientes tratados com a terapia por DBS, em conjunto com o tratamento farmacológico, obtiveram uma melhoria média de 26 por cento na sua qualidade de vida relacionada com a doença aos dois anos.
Estes resultados reflectem uma mudança na forma como os pacientes podem ser tratados e provam que a DBS pode melhorar a sua qualidade de vida, mesmo nos estádios iniciais da doença quando as flutuações e discinesias começam e tradicionalmente os médicos usam exclusivamente tratamento farmacológico.
DSB em fase inicial
Actualmente, a terapia de DBS é usada principalmente no tratamento de pacientes com Parkinson em estádios avançados da doença e que consequentemente apresentam complicações motoras incapacitantes, induzidas por levodopa, e que já não têm resultados satisfatórios apenas com medicação.
Este estudo demonstra que não só é seguro tratar doentes de Parkinson numa fase inicial com a DBS, mas também que os pacientes obtêm maior benefícios terapêuticos comparativamente ao tratamento com medicação apenas. Por outras palavras, estes resultados permitem expandir a ‘janela de terapêutica.
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