
Cientistas norte-americanos descobriram uma forma de
infetar os mosquitos a fim de quebrar a cadeia de transmissão de malária.
Uma
abordagem semelhante ajudou a combater o dengue em algumas regiões e os
investigadores acreditam que a técnica pode apontar uma solução para a redução
da malária nos mosquitos mais comuns no Médio Oriente e no sul da Ásia.
A
infeção bacteriana é hereditária e, por isso, pode ser transmitida até 34
gerações de mosquitos, tornando-os assim imunes ao parasita da malária.
Os
especialistas do Instituto Nacional de Saúde injetaram Wolbachia, uma bactéria
comum em insetos, em embriões de mosquitos Anopheles (mosquitos transmissores
de malária), que depois cruzaram com machos não infetados.
A
infeção prolongou-se durante 34 gerações de mosquitos, altura em que o estudo
foi concluído e, por isso, permanece desconhecido por quanto tempo a infeção
bacteriana se transmite.
Os
investigadores também tentaram introduzir a infeção bacteriológica num pequeno
número de mosquitos adultos e, durante oito gerações, todos os mosquitos
estavam infetados com o bloqueador de malária.
Source: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3211336&seccao=Sa%FAde |