Foi com um apelo forte aos governos e às ONG que se deu início, hoje, à
Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP17). Esta
‘cimeira do clima’, que se realiza em Durban, na África do Sul, até dia 9
de Dezembro, pretende delinear um futuro para o protocolo de Quioto,
para que seja possível prosseguir o processo de redução das emissões de
gases responsáveis pelo efeito de estufa.
A cerimónia de abertura contou com a presença do Presidente
sul-africano Jacob Zuma, da ministra sul-africana das Relações
Exteriores, Maité Nkoana-Mashabane, e da secretária-executiva da
Convenção da ONU para as Alterações Climáticas, Christiana Figueres.
Estas foram as primeiras oradoras do dia.
Ambas as oradoras pediram para governos e organizações não
governamentais presentes não perderem de vista a urgência de ser
assinado em Durban um acordo global que mantenha vivo o espírito do
Protocolo de Quioto.
Este acordo deverá relançar o processo de redução das emissões de gases
responsáveis pelo efeito de estufa. Nkoana-Mashabane, presidente da
COP17, salientou as consultas pré-conferência feitas pela organização
com mulheres do continente africano, que sentem na pele os efeitos das
alterações climáticas nas economias mais frágeis e o seu papel numa nova
ordem mundial, recordando que elas presidem agora ao processo na
conferência de Durban.
Source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51995&op=all |